Compartilhar
Informação da revista
Vol. 90. Núm. 2.
Páginas 149-154 (Março - Abril 2014)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 90. Núm. 2.
Páginas 149-154 (Março - Abril 2014)
ARTIGO ORIGINAL
Open Access
Use of sanitizing products: safety practices and risk situations
Uso de produtos saneantes: práticas de segurança e situações de risco
Visitas
3613
Ana Aurélia Rocha da Silvaa,b,
Autor para correspondência
anaaureliars@yahoo.com.br

Corresponding author.
, Raquel Souza Passosa,b, Luiz Alberto Simeonic, Francisco de Assis Rocha Nevesc, Elisa de Carvalhoa,b
a Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil
b Hospital da Criança de Brasília, Brasília, DF, Brasil
c Ciências da Saúde, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil
Este item recebeu

Under a Creative Commons license
Informação do artigo
Abstract
Objectives

to evaluate the handling and risk factors for poisoning and/or digestive tract injuries associated with the use of sanitizing products at home.

Methods

interviews were conducted in 419 households from different regions, collecting epidemiological data from residents and risk habits related to the use and storage of cleaning products.

Results

sanitizing products considered to be a health risk were found in 98% of the households where the research was conducted, and in 54% of cases, they were stored in places easily accessible to children. Lye was found in 19%, followed by illicit products in 39% of homes. In 13% of households, people produced soap, and in 12% they stored products in non-original containers. The use of illicit products and the manufacture of handmade soap were associated with lower educational level of the household owners and with the regions and socioeconomic classes with lower purchasing power.

Conclusions

risk practices such as inadequate storage, manufacturing, and use of sanitizing products by the population evidence the need for public health policies, including educational measures, as a means of preventing accidents.

Keywords:
Caustics
Corrosive
Accident prevention
Risk groups
Sanitizing products
Resumo
Objetivos

avaliar a forma de utilização e os fatores de risco para intoxicações e/ou lesões do trato digestório associados ao uso dos produtos saneantes no domicílio.

Métodos

foram realizadas entrevistas em 419 domicílios de diferentes regiões, esta- belecendo-se dados epidemiológicos dos moradores e hábitos de risco relacionados à utilização e armazenamento dos produtos de limpeza.

Resultados

dos domicílios onde foi realizada a pesquisa, havia produtos saneantes con- siderados de risco em 98%, sendo que em 54% dos casos, eles estavam armazenados em locais de fácil acesso para crianças. A soda cáustica estava disponível em 19% e os produtos “clandestinos” em 39% das moradias. Em 13% dos domicílios havia o hábito de fazer sabão e em 12% de armazenar os produtos fora da embalagem original. O uso de produtos clandestinos e a fabricação artesanal de sabão estavam associados à baixa escolaridade das donas das casas e às regiões e às classes econômicas de poder aquisitivo mais baixo.

Conclusões

práticas de risco como armazenamento, fabricação e utilização inadequados de produtos saneantes pela população estudada apontam para a necessidade de polí- ticas de saúde pública, incluindo medidas educacionais, como forma de prevenção de acidentes.

Palavras-chave:
Cáusticos
Corrosivos
Prevenção de acidentes
Grupos de risco
Produtos saneantes
O texto completo está disponível em PDF
Referências
[1]
S. Contini, A. Swarray-Deen, C. Scarpignato.
Oesophageal corrosive injuries in children: a forgotten social and health challenge in developing countries.
Bull World Health Organ., 87 (2009), pp. 950-954
[2]
E.E. Ekpe, V. Ette.
Morbidity and mortality of caustic ingestion in rural children: experience in a new cardiothoracic surgery unit in Nigeria.
ISRN Pediatr., 2012 (2012), pp. 210632
[3]
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 59, de 17/12/2010. DOU – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 22/12/2010.
[4]
A.C. Bronstein, D.A. Spyker, L.R. Cantilena, J.L. Green, B.R. Rumack, S.L. Giffin.
2009 Annual Report of the American Association of Poison Control Centers’ National Poison Data System (NPDS).
27th Annual Report Clinical Toxicology., 48 (2010), pp. 979-1178
[5]
Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX. Casos Registrados de Intoxicação Humana e Envenenamento. Brasil, 2009 [acessado em 21 Jun 2011]. Disponível em: www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=8.
[6]
W.A. Watson, T.L. Litovitz, G.C. Rodgers Jr., W. Klein-Schwartz, N. Reid, J. Youniss, et al.
2004 Annual report of the American Association of Poison Control Centers Toxic Exposure Surveillance System.
Am J Emerg Med., 23 (2005), pp. 589-666
[7]
J. Lourenço, B.M. Furtado, C. Bonfim.
Intoxicações exógenas em crianças atendidas em uma unidade de emergência pediátrica.
Acta Paul Enferm., 21 (2008), pp. 282-286
[8]
M. Kay, R. Wyllie.
Caustic ingestions in children.
Curr Opin Pediatr., 21 (2009), pp. 651-654
[9]
S. Boukthir, I. Fetni, S.M. Mrad, M.A. Mongalgi, A. Debbabi, S. Barsaoui.
High doses of steroids in the management of caustic esophageal burns in children.
Arch Pediatr., 11 (2004), pp. 13-17
[10]
P.F. Bittencourt, S.D. Carvalho, A.R. Ferreira, S.F. Melo, D.O. Andrade, P.P. Figueiredo Filho, et al.
Tratamento das estenoses esofágicas por dilatação endoscópica em crianças e adolescentes.
J Pediatr (Rio J)., 82 (2006), pp. 127-131
[11]
A.F. Sawalha.
Storage and utilization patterns of cleaning products in the home: toxicity implications.
Accid Anal Prev., 39 (2007), pp. 1186-1191
[12]
T.L. Litovitz, W. Klein-Schwartz, G.C. Rodgers Jr., D.J. Cobaugh, J. Youniss, J.C. Omslaer, et al.
2001 Annual report of the American Association of Poison Control Centers Toxic Exposure Surveillance System.
Am J Emerg Med., 20 (2002), pp. 391-452
[13]
C.A. Sánchez-Ramírez, A. Larrosa-Haro, E.M. Vásquez-Garibay, R. Macías-Rosales.
Socio-Demographic factors associated with caustic substance ingestion in children and adolescents.
Int J Pediatr Otorhinolaryngol., 76 (2012), pp. 253-256
[14]
T. Coyne-Beasley, C.W. Runyan, L. Baccaglini, D. Perkis, R.M. Johnson.
Storage of poisonous substances and firearms in homes with young children visitors and older adults.
Am J Prev Med., 28 (2005), pp. 109-115
[15]
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
[16]
M. Nickmilder, S. Carbonnelle, A. Bernard.
House cleaning with chlorine bleach and the risks of allergic and respiratory diseases in children.
Pediatr Allergy Immunol., 18 (2007), pp. 27-35
[17]
T.M. Beirens, E.F. van Beeck, R. Dekker, J. Brug, H. Raat.
Unsafe storage of poisons in homes with toddlers.
Accid Anal Prev., 38 (2006), pp. 772-776
[18]
C. Schvartsman, S. Schvartsman.
Intoxicações exógenas agudas.
J Pediatr (Rio J)., 75 (1999), pp. S244-S250
[19]
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 256, de 19/09/2005. D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 21/09/2005.
[20]
S.C. Smolinske, M.M. Kaufman.
Consumer perception of household hazardous materials.
Clin Toxicol (Phila)., 45 (2007), pp. 522-525
[21]
M.R. Salerno, A.T. Stein, R.M. Fiori.
Diagnosis of exogenous intoxication prevention in Pediatric Outpatient Clinic in the 90's.
Sci Med (Porto Alegre)., 18 (2008), pp. 66-74
[22]
Institute of Medicine of the National Academies. Forging a poison prevention and control system. Washington, DC: The National Academies Press, 2004.
[23]
D.C. Kovacs, M.J. Small, C.I. Davidson, B. Fischhoff.
Behavioral Factors Affecting exposure potential for household cleaning products.
J Expo Anal Environ Epidemiol., 7 (1997), pp. 505-520

Como citar este artigo: Silva AA, Passos RS, Simeoni LA, Neves FA, Carvalho E. Use of sanitizing products: safety practices and risk situations. J Pediatr (Rio J). 2014;90:149-54.

Copyright © 2013. Brasileira de Pediatria
Idiomas
Jornal de Pediatria
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Taxa de publicaçao Publication fee
Os artigos submetidos a partir de 1º de setembro de 2018, que forem aceitos para publicação no Jornal de Pediatria, estarão sujeitos a uma taxa para que tenham sua publicação garantida. O artigo aceito somente será publicado após a comprovação do pagamento da taxa de publicação. Ao submeterem o manuscrito a este jornal, os autores concordam com esses termos. A submissão dos manuscritos continua gratuita. Para mais informações, contate assessoria@jped.com.br. Articles submitted as of September 1, 2018, which are accepted for publication in the Jornal de Pediatria, will be subject to a fee to have their publication guaranteed. The accepted article will only be published after proof of the publication fee payment. By submitting the manuscript to this journal, the authors agree to these terms. Manuscript submission remains free of charge. For more information, contact assessoria@jped.com.br.
Cookies policy Política de cookies
To improve our services and products, we use "cookies" (own or third parties authorized) to show advertising related to client preferences through the analyses of navigation customer behavior. Continuing navigation will be considered as acceptance of this use. You can change the settings or obtain more information by clicking here. Utilizamos cookies próprios e de terceiros para melhorar nossos serviços e mostrar publicidade relacionada às suas preferências, analisando seus hábitos de navegação. Se continuar a navegar, consideramos que aceita o seu uso. Você pode alterar a configuração ou obter mais informações aqui.