TY - JOUR T1 - Acute diarrhea with blood: diagnosis and drug treatment JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - da Cruz Gouveia,Mara Alves AU - Lins,Manuela Torres Camara AU - da Silva,Giselia Alves Pontes SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2019.08.005 DO - 10.1016/j.jpedp.2019.08.005 UR - https://jped.elsevier.es/pt-acute-diarrhea-with-blood-diagnosis-articulo-S2255553619301727 AB - ObjetivoReiterar a importância epidemiológica da Shigella na diarreia aguda com sangue, fornecer uma visão geral do tratamento e ressaltar a necessidade da correta indicação da antibioticoterapia. Fontes dos dadosRealizada pesquisa nos bancos de dados Medline e Scopus, além de documentos científicos e diretrizes da Organização Mundial da Saúde, com a identificação de artigos de revisão e artigos originais considerados relevantes para fundamentar a revisão do tipo narrativa. Síntese dos dadosDiferentes patógenos têm sido associados à diarreia aguda com sangue, a Shigella é o mais frequente. As manifestações da shigelose em indivíduos saudáveis são geralmente de intensidade moderada e desaparecem em poucos dias. Pode haver progressão para disenteria franca com sangue e muco, dor em abdome inferior e tenesmo. A coprocultura bacteriana convencional é o padrão‐ouro para o diagnóstico etiológico, porém novos testes moleculares foram desenvolvidos, os quais permitem ao médico iniciar tratamento antibacteriano direcionado, sanar uma grande preocupação atual, devido à crescente resistência da Shigella. Estratégias de prevenção incluem aleitamento, medidas de higiene, educação em saúde, tratamento da água e o potencial uso de vacinas. ConclusõesA diarreia aguda é uma importante causa de mortalidade em crianças com menos de cinco anos e a shigelose é a principal causa de diarreia aguda com sangue em todo o mundo. A preocupação atual é o aumento da resistência microbiana aos antibióticos preconizados, o que traz uma dificuldade adicional ao manejo terapêutico. Embora ainda não exista vacina disponível para Shigella, várias candidatas estão em fase de testes clínicos, podem futuramente ser a medida preventiva mais custo‐efetiva. ER -