TY - JOUR T1 - Epidemiology of pediatric cardiopulmonary resuscitation JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Shimoda‐Sakano,Tania Miyuki AU - Schvartsman,Cláudio AU - Reis,Amélia Gorete SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2019.08.004 DO - 10.1016/j.jpedp.2019.08.004 UR - https://jped.elsevier.es/pt-epidemiology-pediatric-cardiopulmonary-resuscitation-articulo-S2255553619301661 AB - ObjetivoAnalisar os principais aspectos epidemiológicos da ressuscitação cardiopulmonar pediátrica pré‐hospitalar e hospitalar e o impacto das evidências científicas na sobrevida. Fonte de dadosRevisão narrativa da literatura publicada em Pubmed/Medline até janeiro de 2019, inclusive artigos originais e de revisão, revisões sistemáticas, metanálises, anais de Congresso, além de busca manual dos artigos selecionados. Síntese dos dadosOs cenários pré‐hospitalar e hospitalar apresentam características e prognósticos distintos. A parada cardiorrespiratória pré‐hospitalar pediátrica apresenta sobrevida três vezes menor do que a hospitalar, ocorre em sua maioria nas residências e nos menores de um ano. A maior sobrevida parece estar associada a progressão da idade, ritmo chocável, atendimento por serviço médico de emergência, uso de desfibrilador externo automático, suporte básico de vida precoce de alta qualidade e orientação de ressuscitação cardiopulmonar via telefônica por atendente e está fortemente associada com parada cardiorrespiratória presenciada. No cenário hospitalar, observou‐se maior incidência em menores de um ano e mortalidade crescente com a idade. Maior sobrevida foi observada quanto a menor duração da ressuscitação cardiopulmonar, ocorrência em dias da semana e período diurno, ritmo chocável inicial e monitoração prévia. Apesar do prognóstico reservado da ressuscitação cardiopulmonar pediátrica, observou‐se nos últimos anos incremento da sobrevida com bom prognóstico neurológico no cenário hospitalar. ConclusõesHouve grande avanço na ciência da ressuscitação cardiopulmonar pediátrica, especialmente em países desenvolvidos. O reconhecimento dos aspectos epidemiológicos que influenciam a sobrevida da ressuscitação cardiopulmonar pode direcionar esforços para ações mais efetivas. Assim, a pesquisa em países emergentes e menos favorecidos persiste como prioridade no conhecimento de fatores locais. ER -